O que faz você feliz?

O que faz você feliz?
Nós

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Baronesa Holbach e suas comidas

Queria fazer um breve comentário sobre um personagem que me chamou bastante atenção no filme O Libertino, a baronesa Holbach.

No filme a baronesa é retratada como a inovadora, a experimentadora, tanto de comidas como de “comportamentos”, o que me lembrou bastante o iluminismo, pois o iluminismo pregava uma cultura de novos padrões de comportamento e de novas formas de organizar o mundo.

A baronesa experimentava todos os tipos de comidas, vindas dos mais diversos cantos do mundo. E o iluminismo é justamente isso, experimentação, de novos conceitos, de nova economia, de nova política. O iluminismo pregava o progresso e questionava as verdades absolutas, e para provar suas teorias usava da experimentação prática.

Vejo também os diversos alimentos que a baronesa Holbach comia com o conceito de universalidade. Todos os homens devem ser tratados (independentemente de sua raça, nacionalidade ou classe social) da mesma maneira. E era a mesma coisa que a baronesa fazia, experimentava todos os tipos de comida independente de sua origem.

Bom é isso, a baronesa tem vários outros comportamentos e frases interessantes para serem analisadas, mas esses são os meus favoritos.

Obrigada,

Beijos

2 comentários:

  1. Que beleza de metáfora! Tratar todos iguais. Todos os homens, todas as comidas (todas as idéias, diria Diderot...)
    Aí vai um pedaço da biografia do verdadeiro Barao D'Holbach e seu salão:

    http://en.wikipedia.org/wiki/Baron_D%27Holbach
    D'Holbach's salon

    Although he spent much of his time at his country estate at Grandval, d'Holbach used his wealth to maintain one of the more notable and lavish Parisian salons, which soon became an important meeting place for the contributors to the Encyclopédie. Meetings were held regularly twice a week, on Sundays and Thursdays, in d'Holbach's home in rue Royale, but Saint-Roche between approximately 1750 - 1780. Visitors to the salon were exclusively males, and the tone of discussion highbrow, often extending to topics more extensive than those of other salons.[4] This, along with the excellent food, expensive wine, and a library of over 3000 volumes, attracted many notable visitors. Among the regulars in attendance at the salon—the coterie holbachique—were the following: Diderot, Grimm, Condillac, Condorcet, D'Alembert, Marmontel, Turgot, La Condamine, Raynal, Helvétius, Galiani, Morellet, Naigeon and, for a time, Jean-Jacques Rousseau. The salon was also visited by prominent British intellectuals, amongst them Adam Smith, David Hume, John Wilkes, Horace Walpole and Edward Gibbon.

    D'Holbach was known for his generosity, often providing financial support discreetly or anonymously to his friends, amongst them Diderot. It is thought that the virtuous atheist Wolmar in Jean-Jacques Rousseau's Julie, ou la nouvelle Héloïse is based on d'Holbach.[2]

    Holbach died in Paris on 21 January 1789, a few months before the French Revolution.[1] The authorship of his various anti-religious works did not become widely known until the early 19th century.

    ResponderExcluir
  2. Eu não sabia que o Holbach era ateísta. Procurando sobre ele, achei uma citação do livro System of Nature (segundo alguns sites, Diderot o ajudou na publicação do livro) que deixa bem claro o que ele pensa sobre religião e Deus.
    "If we go back to the beginnings of things, we shall always find that ignorance and fear created the gods; that imagination, rapture and deception embellished them; that weakness worships them; that custom spares them; and that tyranny favors them in order to profit from the blindness of men." - Paul-Henri, baron d'Holbach.

    ResponderExcluir