O que faz você feliz?

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Nós

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

encerramento

Pessoal
Gostaria de confirmar o convite para um encerramento da disciplina na piscina dia 7 pela manhã. Espero voces lá. Venham de traje de banho, se quiserem, e tragam o que ou quem quiserem.
Abraços a todos
Marcio

terça-feira, 29 de novembro de 2011

celso viafora

Com voces Celso Viáfora, o amigo da mãe da Clarissa. De quebra uma aula sobre como são criadas as representações sociais.

http://www.youtube.com/watch?v=icqJfjodwQg

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mortos


Por João Paulo da Silva

- Diga-me, Seu João, por que pensa que está morto?
- Existem evidências, doutor.
Pausa reflexiva do médico.
- O senhor trabalha?
- Sou operário.
- Gosta do que faz?
- Deveria? Está claro que o doutor não percebe as evidências, não é?
- Infelizmente, não. Mas se o senhor estiver disposto a dividi-las comigo, posso tentar perceber.
Nova pausa.
- Algum problema, Seu João? Sente-se à vontade?
- Não muito.
- Quer que feche a janela?
- Não, não, não! Seria o mesmo que fechar a tampa do caixão e pôr a última pá de terra.
- Por que ainda insiste nessa história? Por que pensa que está morto?
- Porque realmente estou.
O médico coça o queixo, intrigado.
- Se está verdadeiramente morto, como posso vê-lo? O senhor é um espírito?
- Não se trata desse tipo de morte.
- De que tipo então?
O paciente deixou um riso debochado escorrer pelo canto da boca. Após um suspiro, provavelmente de impaciência, o médico continuou:
- Diga-me, Seu João, o senhor já amou?
- E o que é o amor? Como é que se sabe quando é amor?
- Bom, o amor é gostar de estar perto, é querer bem o outro ser, é poder completar a si mesmo no outro... essas coisas.
- Isso é pieguice, nada mais.
Silêncio. O médico e o paciente se estudam através de olhares. Por fim, o paciente fala:
- Diga-me, doutor, o senhor “cheira”?
- Já cheirei. Influência freudiana.
- O senhor fuma?
- Dois maços.
- Bebe?
- Socialmente.
- Trepa?
- Não me parece um termo técnico, nem adequado.
- Trepa ou não?
- Às vezes.
- O senhor...
- Espere aí! Receio que o psicanalista aqui seja eu.
- Não, doutor. Todos somos.
Médico sem palavras. O paciente prossegue.
- É por isso, doutor, que pensa que está vivo?
- Isso o quê?
- Fumar, beber, trepar. É por isso?
- Talvez.
- Ouça, doutor, nunca sentiu olhos a lhe vigiar?
- Não.
- Nunca sentiu que lhe controlam a vida? Nunca se sentiu como um cordeiro num rebanho qualquer?
- Isso é absurdo! Ninguém controla minha vida.
O paciente soltou uma risada longa e gorda.
- O senhor me diverte com sua inocência, doutor. Ouça, a sua vida é programada desde o nascimento até o óbito. O senhor faz parte de um sistema, assim como eu e todas aquelas pessoas lá fora. Acordar, comer, trabalhar, votar, fumar, beber, amar, dormir. Estamos presos. Há tempo para tudo, e tudo está delimitado. Mas isso não é o pior. O pior é saber que os outros cordeiros desconhecem o fato, isso realmente é pior. Compreende?
- Eu não sei o que di...
- Não. Não diga nada, doutor. Eu sei como é. Venha comigo até a janela. Olhe lá fora. Vê? As pessoas estão sempre apressadas, atrasadas, ocupadas demais para notar. Vê aquele mendigo ali? E aquele menino no sinal? E aquele sujeito correndo para pegar o coletivo? Vai chegar atrasado na senzala. Venha, vamos nos sentar novamente. Aceita um copo d’água, doutor? Onde fica a geladeira?
- Ali. Ponha um pouco de açúcar, sim?
O médico bebe a água com açúcar que o paciente lhe oferece. Um suspiro longo e um leve arroto, o médico diz:
- Quem controla?
- A resposta para essa pergunta está presente no dia-a-dia, nas relações de “Sim, senhor” e “Não, senhor”. Mas acho que a pergunta que deseja fazer não é quem, e sim por quê?
- Então, por quê?
- Existe uma ordem a ser mantida, doutor.
- E que ordem é essa?
- Ordem e progresso, o meu fracasso é o teu sucesso.
O médico está pálido. O paciente pergunta:
- Ainda se sente vivo, doutor?
- Não muito.
- É, eu sei bem como é estar morto. Venha cá, doutor. Vamos voltar à janela.
Longa pausa. Silêncio entre eles, quebrado apenas pelos barulhos externos. Apitos, buzinas, gritos, gemidos, palavrões, ruídos de fábricas, mãos trabalhando e dedos em máquinas de escrever.
- Você viu, doutor?
- O quê?
- Já passou.
- O quê?
- A vida, doutor. A vida.

Fonte: http://ascronicasdojoao.blogspot.com/

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

questão

1a Questão: Esta disciplina tinha uma pretensão. Qual era ela? Voce acredita que tenha sido alcançada? Por que?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

V de Vigostky

Excelente animação sobre a vida e a teoria do russo Lev Vigotsky, que demonstrou, entre outras coisas, que psicologia social e comunicação social são, afinal, uma e a mesma coisa.

http://www.youtube.com/watch?v=YJla-2t-HRY

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O professor falou sobre o filme "Tempos Modernos" em uma de nossas aulas e como já tinha assistido e acho bem legal, resolvi compartilhar essa cena do filme com vocês!

Para saber mais sobre o filme: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempos_Modernos


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

Adeus mundo novo, Feliz mundo velho! xD

Sonhamos com um mundo igual ao admirável mundo novo? Eu não! Eu creio que eu preferia uma união dos dois. Porque obvio que nunca ficar doente ou triste seria ótimo, mas será que também seria ótimo não ter amigos de verdade? Todos no admirável mundo ao meu ver não são amigos, são colegas de trabalho pois a vida inteira deles é de certa forma em função disso. Não existe o nosso amor no admirável mundo novo, me desculpe mais eu não conseguiria viver em amar. O sexo é librado no admirável mundo novo, mas isso não quer dizer que nossa imperfeição do mundo velho faça com que não enjoemos de fazer sexo. Eu prefiro esperar o progresso, se um dia o Admirável mundo chegar, provavelmente não vai ser igual a essa o qual agente leu. :)


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

o unico animal

O homem é o único animal que ri dos outros. O homem
é o único animal que passa por outro e finge que não
vê.
É o único que fala mais do que papagaio.
É o único que gosta de escargots (fora, claro, o
escargot).
É o único que acha que Deus é parecido com ele.
E é o único...
...que se veste
...que veste os outros
...que despe os outros
...que faz o que gosta escondido
...que muda de cor quando se envergonha
...que se senta e cruza as pernas
...que sabe que vai morrer
...que pensa que é eterno
...que não tem uma linguagem comum a toda espécie
...que se tosa voluntariamente
...que lucra com os ovos dos outros
...que pensa que é anfíbio e morre afogado
...que tem bichos
...que joga no bicho
...que aposta nos outros
...que compra antenas
...que se compara com os outros
O homem não é o único animal que alimenta e cuida
das suas crias, mas é o único que depois usa isso
para fazer chantagem emocional.
Não é o único que mata, mas é o único que vende a
pele.
Não é o único que mata, mas é o único que manda
matar.
E não é o único...
que voa, mas é o único que paga para isso
que constrói casa, mas é o único que precisa de
fechadura
que foge dos outros, mas é o único que chama isso
de retirada estratégia.
que trai, polui e aterroriza, mas é o único que
se justifica
que engole sapo, mas é o único que não faz isso
pelo valor nutritivo
que faz sexo, mas é o único que faz um boneco
inflamável da fêmea
que faz sexo, mas é o único que precisa de manual
de instrução.

domingo, 23 de outubro de 2011

Admirável mundo novo??


Um... Eu com certeza preferiria nosso admirável mundo velho. Lá é tudo perfeito de mais, chegar a dar medo, todos são felizes, jovens, não tem problemas com dinheiro, nem com inveja, não tem medo da morte. É a perfeita utopia que todos sonhamos. Mas será que esse mundo não tem problemas? Será que ser condicionado desde pequeno, não envelhecer, está sempre feliz, não poder ter sua própria opinião é bom? Eu teria medo, muito medo desse mundo. Acho que o melhor é só fazer umas visitinhas esporádicas nele pelo nosso livrinho.

Curiosidades

Depois de ver o documentário sobre o filme, fiquei pensando como um homem tão poderoso como Hearst deixaria uma obra que faz uma caricatura da vida dele ser liberada assim, sem mais nem menos. Ai dei uma pesquisada com nosso amigo Google e achei isso:

Cidadão Kane”, embora obra ficcional, tem grandes similaridades com eventos reais. O roteirista Herman J. Mankiewicz confirma que se inspirou em magnata da mídia William Randolph Hearst. Porém, mesmo que a inspiração não fosse anunciada, a mesma soaria um tanto óbvia, apenas observando a semelhança entre do ficcional Charles Foster Kane e o real William Randolph Hearst (sem contar o fato de que Mankiewicz conhecia Hearst pessoalmente). Uma rápida lida na biografia do Hearst já comprova tal realidade. Tanto ele quanto Kane foram criados por um tutor, no lugar dos país; ambos tomaram posse da direção de um jornal pequeno enquanto ainda estavam na casa dos 20 anos – some a isso o fato de ninguém levar a sério o negócio que estavam começando; ambos passaram a ser donos da maioria dos jornais do país; ambos acabaram formando uma personalidade cheia de ego auto-inflado, e consequentemente encheram seus jornais com notícias sensacionalistas, sempre buscando o máximo de atenção.

A lista poderia continuar. Não há dúvidas de como Kane e Hearst se parecem. E esse, aliás, foi um dos problemas para divulgação do filme. Hearst ficou tão enfurecido, que chegou a publicamente acusar Orson Welles de ser um comunista – algo que, naquela época, era uma acusação de proporções (e consequências) épicas. Há também o relato de, durante as filmagens, Welles ter sido informado de que Hearst havia arquitetado um modo de prejudicá-lo. Hearst teria pagado uma mulher para, estando nua, agarrar Welles assim que chegasse a seu quarto no hotel onde estava hospedado. Junto à mulher, estaria um fotógrafo. A ideia seria sujar a imagem de Welles perante ao excessivamente puritano público dos Estados Unidos. Welles, então, decidiu não arriscar e dormiu em outro lugar naquela noite. Se a ameaça de Hearst era séria ou não, não se sabe.

No entanto, se a certeza quanto à veracidade dessa armação da mulher nua ficou no ar, Hearst, depois do filme estar finalizado, cumpriu sua promessa de prejudicar (eufemismo) a passagem de “Cidadão Kane” pelos cinemas. Hearst proibiu qualquer tipo de publicidade do filme em seus (muitos) jornais. Não só publicidade de “Cidadão Kane”, como de qualquer filme do estúdio responsável, a RKO. E foi além. Ofereceu-se para comprar o negativo de “Cidadão Kane” diretamente do presidente da RKO, George Schaefer, com a óbvia intenção de destruí-lo. A sorte foi que Orson Welles já havia tomado as precauções necessárias, tendo mostrado o filme para figuras influentes dentro da indústria cinematográfica, garantindo críticas positivas em jornais fora do alcance de Hearst, bem como o (ainda que limitado) lançamento de “Cidadão Kane” nos cinemas.

Apesar dos feitos que Welles garantiu para levar seu filme às telonas, a violenta investida de publicidade negativa por parte de Hearst acabou se sobressaindo, e “Cidadão Kane” não se saiu bem nas bilheterias.

Acho que o que fez a diferença nesse filme foi a perspicácia do Welles, esse cara faria tudo para que seu filme fosse lançado. Acho que o filme deu tão certo porque os dois eram muito parecidos. Welles era a reencarnação na vida real do seu personagem.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Citizen Kane!


Uma das coisas que adoro em filmes é como um fato ou uma simples palavra pode se tornar o centro de toda uma historia e gerar um sentimento de curiosidade para quem está assistindo. No filme “Cidadão Kane” foi isso que senti e adorei poder chegar ao final e tentar entender o significado de toda a história.

O filme já começa com a morte do famoso Charles Foster Kane, um magnata da imprensa que morreu solitário em seu castelo. Logo em seguida um jornal local apresenta um documentário sobre sua vida e fala sobre a última palavra dita em seu leito de morte, “Rosebud”. A palavra se torna a senha do mistério central do filme e o repórter Thompson é enviado por seu chefe para revelar esse mistério que todos querem saber. Em seguida o filme começa a mostrar o jornalista procurando as pessoas mais próximas do milionário para descobrir o significado de “Rosebud”. Porém, Thompson não consegue descobrir o significado da palavra e diz no final “Nenhuma frase pode explicar a vida de um homem”.

Só descobrimos o significado da palavra “Rosebud” no final do filme, quando estão sendo queimadas as coisas do milionário e junto está um trenó, parecido com da sua infância, em que vemos a palavra “Rosebud”. O repórter não consegue descobrir, mas quem está assistindo o filme pode ver a cena e refletir sobre o significado. E com base na última cena e no começo do filme quando antes de morrer ele segura um globo de cristal que lembra a sua casa simples de antigamente, penso que a palavra represente a sua vida de antes e que aquele homem só quisesse voltar a sua infância. Como ele fala no filme “Se eu não fosse tão rico, eu poderia ter sido um grande homem”.

Essa é apenas um das idéias que tirei do filme, pois ainda fiquei pensando em várias outras explicações.



Os cidadãos Kane Foram dois grandes publicistas americanos do século 20 que revolucionaram os meios de comunicação. William Hearst democratizando o impresso com jornais baratos, com conteúdos que interessavam a classe média operaria e os seus jornais tinham circulação em todo o estado americano. Hearst viu na democratização dos jornais uma ótima oportunidade de fazer dinheiro, poder político e opinião publica. Orson Welles tinha objetivos parecidos, mas, usando o rádio como meio de comunicação. Orson também teve grande importancia no teatro, reproduzindo peças de William Shakespeare e depois o cinema com o filme Cidadão Kane.  

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Admirável Mundo Novo x Admirável Mundo Velho

Viver no admirável mundo novo tem suas vantagens, como por exemplo não adoeçer,não existem guerras, uma sociedade estável onde todos os habitantes estão satisfeitos com tudo. Por outro lado, viver em um mundo onde tudo gira em torno do progresso e do bom funcionamento da sociedade sem a existência de nenhum tipo de laço afetivo entre as pessoas é estranho. Acho que uma mesclagem dos dois (mundo novo e o mundo velho) poderia dar certo. Contudo, prefiro o mundo como ele é hoje, onde existe o progresso e onde cada um tem o poder de fazer suas escolhas, sejam elas boas ou ruins.

Por que não?'

Explique por que voce gostaria ou não gostaria de viver no Admirável Mundo Novo. Vale UM ponto.

Nada?

Nenhuma postagem sobre o Cidadão Kane ou o William Hearst? Uau!

domingo, 16 de outubro de 2011

Quem quer ponto?

Continua valendo nossa sensacional promoção: escreva sobre Cidadão Kane ou sobre A batalha pelo Cidadão Kane e concorra a incríveis pontos de participação.

sábado, 8 de outubro de 2011

Somos multidão ou público?

Depois de assistir o filme, fiquei pensando no que escrever e a única coisa que me vinha a mente era ação de Emile em favor da mulher de Dreyfus.
Emile não tinha nada a ver com a situação de Dreyfus, ele era apenas um escritor que já tinha chegado ao “ápice” de sua carreira e agora só queria aproveitar a vida. Não estou dizendo que ele era um santo, um mártir, mas ele teve de abdicar da sua estabilidade na sociedade, de ir para Academia Francesa, de sua paz para ajudar uma pessoa que ele nem conhecia, só porque era o certo e o que estava acontecendo era uma injustiça. Ele honrou sua profissão de escritor.

E isso me fez pensar, que a gente nunca faz nada pelo nosso país, pela nossa sociedade que está cheia de injustiças e falcatruas. Por exemplo, ontem mesmo eu ouvi que ia ter uma passeata contra a corrupção aqui em Fortaleza, e eu pensei: puff por que eu vou sair da minha casa em pleno feriado para fazer uma passeata, uma passeata não vai mudar nada, eles vão continuar roubando e fazendo injustiças do mesmo jeito. Uma passeata não vai mudar nada mais vai chamar atenção das outras pessoas para o fato que nosso país não ta bom, que a gente tem que fazer alguma coisa, que nessas eleições que estão por vir tem que pensar melhor em quem vai votar

Enfim acho que não tem muito a ver com o filme, mas foi essa mensagem que o filme deixou para mim e é essa mensagem que eu queria que vocês pensassem. A gente pode ser só a multidão (indivíduos agrupados fisicamente) ou pode ser o público (indivíduos agrupados intelectualmente).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

J'accuse!


Quem assistiu ao filme "A vida de Emile Zola" teve a oportunidade de ver como a injustiça acontece e pode destruir a vida de uma pessoa. O filme conta a história de Emile Zola, famoso escritor francês, mas logo coloca em foco o fato que envolveu o escritor em uma das histórias que abalou a Europa no final do século XIX. Em 1894, Alfred Dreyfus, capitão do exército, foi acusado por militares de ter vendido segredos aos alemães e logo foi condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo sem direito a se defender. Foi então que Emile Zola surgiu na história depois de ser procurado pela esposa do militar para ajudá-la a inocentar o marido. Zola escreveu e publicou em um jornal a famosa carta aberta ao presidente, com o título J'accuse! (Eu Acuso!), denunciando o alto comando militar francês, os tribunais e todos os que condenaram Dreyfus, incendiando a opinião pública nacional. Porém somente depois vários anos preso, Dreyfus foi solto e reabilitado ao exército em 1906.

O que achei mais interessante no filme foi como Zola conseguiu inicialmente mobilizar toda a opinião pública francesa e européia com apenas uma carta publicada no jornal para tentar corrigir uma das maiores injustiças cometidas contra um indivíduo. E com essa carta e provas da injustiça cometida conseguiu provar a inocência de um homem, além de mostrar a população que a verdade não está nas mãos apenas daqueles que dizem ser "a lei". J'accuse se tornou um marco na história da imprensa e mostrou a força dos intelectuais frente à opinião pública e ao Estado.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pensamento.

"Um governo precisa apenas vagamente o que a traição é, e vai contribuir para o despotismo".

-Charles de Montesquieu


Lembra um pouco o
Caso Dreyfus.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Orgulho mata? o que é honra?

No filme de Emilie Zola, o exercito foi posto como vilão de toda a história, mas se pararmos para pensar o vilão mesmo não é todo o exercito, são as cabeças podres que trabalham la. Em um momento um dos Generais do exercito falou "Temos que manter a honra do exercito, o estado maior não pode falhar". Não é orgulho demais pra uma pessoa achar que tudo que ela faz tem que ser certo? que não se pode voltar atrás? o general francês foi altamente burro no que fez, e graças a Zola e ao novo governo recebeu o que merecia, a prisão, a morte não porque ai já foi culpa dele, ai já é outra historia.
Sim!Quem detém um poder nem sempre quer estar errado, por isso a ação dos militares ao saber que tinham errado foi de manter uma mentira com medo de se redimir.Conclusão, o poder mudou, o general foi preso, e morreu na cadeia, Dreyfus foi solto, a história foi publicado no jornal e todo o publico e multidão que brigavam contra Zola teve que aturar sua vitoria em cima daquele que eles achavam que era supremo e infalível.

Minha critica ao publico do filme

Quem viu, viu, quem não viu, vê depois. O filme que fala da vida do autor Emilie Zola me instigou em um detalhe,  Zola tinha um enorme publico que adorava ler seus livros e suas publicações, mas teve uma hora que o autor resolveu ajudar a mulher de Dreyfus, cujo marido havia sido preso injustamente, e assim que ele publicou algo que protestasse contra os militares, o seu publico parece ter se revoltado contra ele, parece que todas as pessoas as quais deram a fama a Zola, não sabiam ou curtiam os livros de Emilie só porque era a "moda" da época  parecia que os livros críticos de Zola não faziam as pessoas pensar. Essa revolta de um grande publico contra o escritor mostra que a MAIORIA das pessoas segue uma unica corrente a do "onde a vaca vai, o boi vai atrás", a Vaca seria ilustrada pelo poder, claro, porque quando os militares começam a publicar contra Zola de forma digamos "sensacionalista" a maioria do publico virou contra Zola. Só que, justiça foi feita, Zola ganhou e o exercito se redimiu, e todos os "bois" voltaram ao seus costumes procurando uma nova "vaca" pra seguir ou seguindo a "vaca"  que mudou de lado( o exercito)

Bom essa foi uma "analise" de uma parte do filme que eu gostei muito

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"A tentativa de impor ao homem, uma criatura evoluída e capaz de atitudes doces, que escorra suculento pelos lábios barbados de Deus no fim, afirmo que a tentativa de impor leis e condições que são apropriadas a uma criação mecânica, contra isto eu levanto minha caneta-espada…"

Laranja Mecânica - Anthony Burgess

domingo, 18 de setembro de 2011

Que estranho é...

Olhar ao seu redor e observar o quanto alguns tem muito e tantos tem pouco. Estranho é não poder sair de casa tranquilo, com medo de assaltos, furtos e estupros. Estranho é trabalhar e trabalhar e não receber um salário condizente com a quantidade de trabalho. Estranho é se revoltar com a corrupção e continuar votando nos mesmos políticos corruptos. Estranho é ter pena daqueles que passam fome, que não possuem moradia e ainda sim não fazem nada para ajudá-los ou algo que possa mudar a vida deles. Estranho somos nós, que continuamos a seguir o rumo da manada, estudando e tentando arranjar um trabalho digno, para que assim, sejamos independentes, quando, na verdade, isso nunca seremos. Vivemos infinitamente presos a um sistema, o qual é direcionado e regrado somente por uma coisa: Dinheiro. Tão estranho que não podemos viver sem ele. Engraçado né? As antigas civilizações nunca o tiveram, e até hoje nós estudamos como é que conseguiram construir monumentos tão magníficos. Estranho ao ponto de ser normal. Normal matar pessoas por dinheiro. Normal um político roubar, afinal, isso não importa, desde que ele faça o que foi prometido. Normal estuprar uma mulher, ora, pois! Quem mandou sair de casa com uma roupa tão curta e provocante? Normal mesmo, será? Será que por causa do individualismo que a sociedade atual promove, nós deixamos a sentimentalidade de lado a ponto de deixar pra lá aquele cara que arrastou o menino João Hélio pelas ruas do Rio de Janeiro porque isso já era notícia da semana retrasada? Isso que é realmente estranho! Estranho é sentar e não fazer nada. Desligar a televisão ou mudar de canal.

Aula na Fonte

Mais uma aula muito especial e diferente!
Parabéns ao alunos/professores que tiveram essa iniciativa tão interesante!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Baronesa Holbach e suas comidas

Queria fazer um breve comentário sobre um personagem que me chamou bastante atenção no filme O Libertino, a baronesa Holbach.

No filme a baronesa é retratada como a inovadora, a experimentadora, tanto de comidas como de “comportamentos”, o que me lembrou bastante o iluminismo, pois o iluminismo pregava uma cultura de novos padrões de comportamento e de novas formas de organizar o mundo.

A baronesa experimentava todos os tipos de comidas, vindas dos mais diversos cantos do mundo. E o iluminismo é justamente isso, experimentação, de novos conceitos, de nova economia, de nova política. O iluminismo pregava o progresso e questionava as verdades absolutas, e para provar suas teorias usava da experimentação prática.

Vejo também os diversos alimentos que a baronesa Holbach comia com o conceito de universalidade. Todos os homens devem ser tratados (independentemente de sua raça, nacionalidade ou classe social) da mesma maneira. E era a mesma coisa que a baronesa fazia, experimentava todos os tipos de comida independente de sua origem.

Bom é isso, a baronesa tem vários outros comportamentos e frases interessantes para serem analisadas, mas esses são os meus favoritos.

Obrigada,

Beijos