O que faz você feliz?

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Nós

domingo, 30 de outubro de 2011

Adeus mundo novo, Feliz mundo velho! xD

Sonhamos com um mundo igual ao admirável mundo novo? Eu não! Eu creio que eu preferia uma união dos dois. Porque obvio que nunca ficar doente ou triste seria ótimo, mas será que também seria ótimo não ter amigos de verdade? Todos no admirável mundo ao meu ver não são amigos, são colegas de trabalho pois a vida inteira deles é de certa forma em função disso. Não existe o nosso amor no admirável mundo novo, me desculpe mais eu não conseguiria viver em amar. O sexo é librado no admirável mundo novo, mas isso não quer dizer que nossa imperfeição do mundo velho faça com que não enjoemos de fazer sexo. Eu prefiro esperar o progresso, se um dia o Admirável mundo chegar, provavelmente não vai ser igual a essa o qual agente leu. :)


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

o unico animal

O homem é o único animal que ri dos outros. O homem
é o único animal que passa por outro e finge que não
vê.
É o único que fala mais do que papagaio.
É o único que gosta de escargots (fora, claro, o
escargot).
É o único que acha que Deus é parecido com ele.
E é o único...
...que se veste
...que veste os outros
...que despe os outros
...que faz o que gosta escondido
...que muda de cor quando se envergonha
...que se senta e cruza as pernas
...que sabe que vai morrer
...que pensa que é eterno
...que não tem uma linguagem comum a toda espécie
...que se tosa voluntariamente
...que lucra com os ovos dos outros
...que pensa que é anfíbio e morre afogado
...que tem bichos
...que joga no bicho
...que aposta nos outros
...que compra antenas
...que se compara com os outros
O homem não é o único animal que alimenta e cuida
das suas crias, mas é o único que depois usa isso
para fazer chantagem emocional.
Não é o único que mata, mas é o único que vende a
pele.
Não é o único que mata, mas é o único que manda
matar.
E não é o único...
que voa, mas é o único que paga para isso
que constrói casa, mas é o único que precisa de
fechadura
que foge dos outros, mas é o único que chama isso
de retirada estratégia.
que trai, polui e aterroriza, mas é o único que
se justifica
que engole sapo, mas é o único que não faz isso
pelo valor nutritivo
que faz sexo, mas é o único que faz um boneco
inflamável da fêmea
que faz sexo, mas é o único que precisa de manual
de instrução.

domingo, 23 de outubro de 2011

Admirável mundo novo??


Um... Eu com certeza preferiria nosso admirável mundo velho. Lá é tudo perfeito de mais, chegar a dar medo, todos são felizes, jovens, não tem problemas com dinheiro, nem com inveja, não tem medo da morte. É a perfeita utopia que todos sonhamos. Mas será que esse mundo não tem problemas? Será que ser condicionado desde pequeno, não envelhecer, está sempre feliz, não poder ter sua própria opinião é bom? Eu teria medo, muito medo desse mundo. Acho que o melhor é só fazer umas visitinhas esporádicas nele pelo nosso livrinho.

Curiosidades

Depois de ver o documentário sobre o filme, fiquei pensando como um homem tão poderoso como Hearst deixaria uma obra que faz uma caricatura da vida dele ser liberada assim, sem mais nem menos. Ai dei uma pesquisada com nosso amigo Google e achei isso:

Cidadão Kane”, embora obra ficcional, tem grandes similaridades com eventos reais. O roteirista Herman J. Mankiewicz confirma que se inspirou em magnata da mídia William Randolph Hearst. Porém, mesmo que a inspiração não fosse anunciada, a mesma soaria um tanto óbvia, apenas observando a semelhança entre do ficcional Charles Foster Kane e o real William Randolph Hearst (sem contar o fato de que Mankiewicz conhecia Hearst pessoalmente). Uma rápida lida na biografia do Hearst já comprova tal realidade. Tanto ele quanto Kane foram criados por um tutor, no lugar dos país; ambos tomaram posse da direção de um jornal pequeno enquanto ainda estavam na casa dos 20 anos – some a isso o fato de ninguém levar a sério o negócio que estavam começando; ambos passaram a ser donos da maioria dos jornais do país; ambos acabaram formando uma personalidade cheia de ego auto-inflado, e consequentemente encheram seus jornais com notícias sensacionalistas, sempre buscando o máximo de atenção.

A lista poderia continuar. Não há dúvidas de como Kane e Hearst se parecem. E esse, aliás, foi um dos problemas para divulgação do filme. Hearst ficou tão enfurecido, que chegou a publicamente acusar Orson Welles de ser um comunista – algo que, naquela época, era uma acusação de proporções (e consequências) épicas. Há também o relato de, durante as filmagens, Welles ter sido informado de que Hearst havia arquitetado um modo de prejudicá-lo. Hearst teria pagado uma mulher para, estando nua, agarrar Welles assim que chegasse a seu quarto no hotel onde estava hospedado. Junto à mulher, estaria um fotógrafo. A ideia seria sujar a imagem de Welles perante ao excessivamente puritano público dos Estados Unidos. Welles, então, decidiu não arriscar e dormiu em outro lugar naquela noite. Se a ameaça de Hearst era séria ou não, não se sabe.

No entanto, se a certeza quanto à veracidade dessa armação da mulher nua ficou no ar, Hearst, depois do filme estar finalizado, cumpriu sua promessa de prejudicar (eufemismo) a passagem de “Cidadão Kane” pelos cinemas. Hearst proibiu qualquer tipo de publicidade do filme em seus (muitos) jornais. Não só publicidade de “Cidadão Kane”, como de qualquer filme do estúdio responsável, a RKO. E foi além. Ofereceu-se para comprar o negativo de “Cidadão Kane” diretamente do presidente da RKO, George Schaefer, com a óbvia intenção de destruí-lo. A sorte foi que Orson Welles já havia tomado as precauções necessárias, tendo mostrado o filme para figuras influentes dentro da indústria cinematográfica, garantindo críticas positivas em jornais fora do alcance de Hearst, bem como o (ainda que limitado) lançamento de “Cidadão Kane” nos cinemas.

Apesar dos feitos que Welles garantiu para levar seu filme às telonas, a violenta investida de publicidade negativa por parte de Hearst acabou se sobressaindo, e “Cidadão Kane” não se saiu bem nas bilheterias.

Acho que o que fez a diferença nesse filme foi a perspicácia do Welles, esse cara faria tudo para que seu filme fosse lançado. Acho que o filme deu tão certo porque os dois eram muito parecidos. Welles era a reencarnação na vida real do seu personagem.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Citizen Kane!


Uma das coisas que adoro em filmes é como um fato ou uma simples palavra pode se tornar o centro de toda uma historia e gerar um sentimento de curiosidade para quem está assistindo. No filme “Cidadão Kane” foi isso que senti e adorei poder chegar ao final e tentar entender o significado de toda a história.

O filme já começa com a morte do famoso Charles Foster Kane, um magnata da imprensa que morreu solitário em seu castelo. Logo em seguida um jornal local apresenta um documentário sobre sua vida e fala sobre a última palavra dita em seu leito de morte, “Rosebud”. A palavra se torna a senha do mistério central do filme e o repórter Thompson é enviado por seu chefe para revelar esse mistério que todos querem saber. Em seguida o filme começa a mostrar o jornalista procurando as pessoas mais próximas do milionário para descobrir o significado de “Rosebud”. Porém, Thompson não consegue descobrir o significado da palavra e diz no final “Nenhuma frase pode explicar a vida de um homem”.

Só descobrimos o significado da palavra “Rosebud” no final do filme, quando estão sendo queimadas as coisas do milionário e junto está um trenó, parecido com da sua infância, em que vemos a palavra “Rosebud”. O repórter não consegue descobrir, mas quem está assistindo o filme pode ver a cena e refletir sobre o significado. E com base na última cena e no começo do filme quando antes de morrer ele segura um globo de cristal que lembra a sua casa simples de antigamente, penso que a palavra represente a sua vida de antes e que aquele homem só quisesse voltar a sua infância. Como ele fala no filme “Se eu não fosse tão rico, eu poderia ter sido um grande homem”.

Essa é apenas um das idéias que tirei do filme, pois ainda fiquei pensando em várias outras explicações.



Os cidadãos Kane Foram dois grandes publicistas americanos do século 20 que revolucionaram os meios de comunicação. William Hearst democratizando o impresso com jornais baratos, com conteúdos que interessavam a classe média operaria e os seus jornais tinham circulação em todo o estado americano. Hearst viu na democratização dos jornais uma ótima oportunidade de fazer dinheiro, poder político e opinião publica. Orson Welles tinha objetivos parecidos, mas, usando o rádio como meio de comunicação. Orson também teve grande importancia no teatro, reproduzindo peças de William Shakespeare e depois o cinema com o filme Cidadão Kane.  

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Admirável Mundo Novo x Admirável Mundo Velho

Viver no admirável mundo novo tem suas vantagens, como por exemplo não adoeçer,não existem guerras, uma sociedade estável onde todos os habitantes estão satisfeitos com tudo. Por outro lado, viver em um mundo onde tudo gira em torno do progresso e do bom funcionamento da sociedade sem a existência de nenhum tipo de laço afetivo entre as pessoas é estranho. Acho que uma mesclagem dos dois (mundo novo e o mundo velho) poderia dar certo. Contudo, prefiro o mundo como ele é hoje, onde existe o progresso e onde cada um tem o poder de fazer suas escolhas, sejam elas boas ou ruins.

Por que não?'

Explique por que voce gostaria ou não gostaria de viver no Admirável Mundo Novo. Vale UM ponto.

Nada?

Nenhuma postagem sobre o Cidadão Kane ou o William Hearst? Uau!

domingo, 16 de outubro de 2011

Quem quer ponto?

Continua valendo nossa sensacional promoção: escreva sobre Cidadão Kane ou sobre A batalha pelo Cidadão Kane e concorra a incríveis pontos de participação.

sábado, 8 de outubro de 2011

Somos multidão ou público?

Depois de assistir o filme, fiquei pensando no que escrever e a única coisa que me vinha a mente era ação de Emile em favor da mulher de Dreyfus.
Emile não tinha nada a ver com a situação de Dreyfus, ele era apenas um escritor que já tinha chegado ao “ápice” de sua carreira e agora só queria aproveitar a vida. Não estou dizendo que ele era um santo, um mártir, mas ele teve de abdicar da sua estabilidade na sociedade, de ir para Academia Francesa, de sua paz para ajudar uma pessoa que ele nem conhecia, só porque era o certo e o que estava acontecendo era uma injustiça. Ele honrou sua profissão de escritor.

E isso me fez pensar, que a gente nunca faz nada pelo nosso país, pela nossa sociedade que está cheia de injustiças e falcatruas. Por exemplo, ontem mesmo eu ouvi que ia ter uma passeata contra a corrupção aqui em Fortaleza, e eu pensei: puff por que eu vou sair da minha casa em pleno feriado para fazer uma passeata, uma passeata não vai mudar nada, eles vão continuar roubando e fazendo injustiças do mesmo jeito. Uma passeata não vai mudar nada mais vai chamar atenção das outras pessoas para o fato que nosso país não ta bom, que a gente tem que fazer alguma coisa, que nessas eleições que estão por vir tem que pensar melhor em quem vai votar

Enfim acho que não tem muito a ver com o filme, mas foi essa mensagem que o filme deixou para mim e é essa mensagem que eu queria que vocês pensassem. A gente pode ser só a multidão (indivíduos agrupados fisicamente) ou pode ser o público (indivíduos agrupados intelectualmente).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011