O que faz você feliz?

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Nós

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

J'accuse!


Quem assistiu ao filme "A vida de Emile Zola" teve a oportunidade de ver como a injustiça acontece e pode destruir a vida de uma pessoa. O filme conta a história de Emile Zola, famoso escritor francês, mas logo coloca em foco o fato que envolveu o escritor em uma das histórias que abalou a Europa no final do século XIX. Em 1894, Alfred Dreyfus, capitão do exército, foi acusado por militares de ter vendido segredos aos alemães e logo foi condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo sem direito a se defender. Foi então que Emile Zola surgiu na história depois de ser procurado pela esposa do militar para ajudá-la a inocentar o marido. Zola escreveu e publicou em um jornal a famosa carta aberta ao presidente, com o título J'accuse! (Eu Acuso!), denunciando o alto comando militar francês, os tribunais e todos os que condenaram Dreyfus, incendiando a opinião pública nacional. Porém somente depois vários anos preso, Dreyfus foi solto e reabilitado ao exército em 1906.

O que achei mais interessante no filme foi como Zola conseguiu inicialmente mobilizar toda a opinião pública francesa e européia com apenas uma carta publicada no jornal para tentar corrigir uma das maiores injustiças cometidas contra um indivíduo. E com essa carta e provas da injustiça cometida conseguiu provar a inocência de um homem, além de mostrar a população que a verdade não está nas mãos apenas daqueles que dizem ser "a lei". J'accuse se tornou um marco na história da imprensa e mostrou a força dos intelectuais frente à opinião pública e ao Estado.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pensamento.

"Um governo precisa apenas vagamente o que a traição é, e vai contribuir para o despotismo".

-Charles de Montesquieu


Lembra um pouco o
Caso Dreyfus.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Orgulho mata? o que é honra?

No filme de Emilie Zola, o exercito foi posto como vilão de toda a história, mas se pararmos para pensar o vilão mesmo não é todo o exercito, são as cabeças podres que trabalham la. Em um momento um dos Generais do exercito falou "Temos que manter a honra do exercito, o estado maior não pode falhar". Não é orgulho demais pra uma pessoa achar que tudo que ela faz tem que ser certo? que não se pode voltar atrás? o general francês foi altamente burro no que fez, e graças a Zola e ao novo governo recebeu o que merecia, a prisão, a morte não porque ai já foi culpa dele, ai já é outra historia.
Sim!Quem detém um poder nem sempre quer estar errado, por isso a ação dos militares ao saber que tinham errado foi de manter uma mentira com medo de se redimir.Conclusão, o poder mudou, o general foi preso, e morreu na cadeia, Dreyfus foi solto, a história foi publicado no jornal e todo o publico e multidão que brigavam contra Zola teve que aturar sua vitoria em cima daquele que eles achavam que era supremo e infalível.

Minha critica ao publico do filme

Quem viu, viu, quem não viu, vê depois. O filme que fala da vida do autor Emilie Zola me instigou em um detalhe,  Zola tinha um enorme publico que adorava ler seus livros e suas publicações, mas teve uma hora que o autor resolveu ajudar a mulher de Dreyfus, cujo marido havia sido preso injustamente, e assim que ele publicou algo que protestasse contra os militares, o seu publico parece ter se revoltado contra ele, parece que todas as pessoas as quais deram a fama a Zola, não sabiam ou curtiam os livros de Emilie só porque era a "moda" da época  parecia que os livros críticos de Zola não faziam as pessoas pensar. Essa revolta de um grande publico contra o escritor mostra que a MAIORIA das pessoas segue uma unica corrente a do "onde a vaca vai, o boi vai atrás", a Vaca seria ilustrada pelo poder, claro, porque quando os militares começam a publicar contra Zola de forma digamos "sensacionalista" a maioria do publico virou contra Zola. Só que, justiça foi feita, Zola ganhou e o exercito se redimiu, e todos os "bois" voltaram ao seus costumes procurando uma nova "vaca" pra seguir ou seguindo a "vaca"  que mudou de lado( o exercito)

Bom essa foi uma "analise" de uma parte do filme que eu gostei muito

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"A tentativa de impor ao homem, uma criatura evoluída e capaz de atitudes doces, que escorra suculento pelos lábios barbados de Deus no fim, afirmo que a tentativa de impor leis e condições que são apropriadas a uma criação mecânica, contra isto eu levanto minha caneta-espada…"

Laranja Mecânica - Anthony Burgess

domingo, 18 de setembro de 2011

Que estranho é...

Olhar ao seu redor e observar o quanto alguns tem muito e tantos tem pouco. Estranho é não poder sair de casa tranquilo, com medo de assaltos, furtos e estupros. Estranho é trabalhar e trabalhar e não receber um salário condizente com a quantidade de trabalho. Estranho é se revoltar com a corrupção e continuar votando nos mesmos políticos corruptos. Estranho é ter pena daqueles que passam fome, que não possuem moradia e ainda sim não fazem nada para ajudá-los ou algo que possa mudar a vida deles. Estranho somos nós, que continuamos a seguir o rumo da manada, estudando e tentando arranjar um trabalho digno, para que assim, sejamos independentes, quando, na verdade, isso nunca seremos. Vivemos infinitamente presos a um sistema, o qual é direcionado e regrado somente por uma coisa: Dinheiro. Tão estranho que não podemos viver sem ele. Engraçado né? As antigas civilizações nunca o tiveram, e até hoje nós estudamos como é que conseguiram construir monumentos tão magníficos. Estranho ao ponto de ser normal. Normal matar pessoas por dinheiro. Normal um político roubar, afinal, isso não importa, desde que ele faça o que foi prometido. Normal estuprar uma mulher, ora, pois! Quem mandou sair de casa com uma roupa tão curta e provocante? Normal mesmo, será? Será que por causa do individualismo que a sociedade atual promove, nós deixamos a sentimentalidade de lado a ponto de deixar pra lá aquele cara que arrastou o menino João Hélio pelas ruas do Rio de Janeiro porque isso já era notícia da semana retrasada? Isso que é realmente estranho! Estranho é sentar e não fazer nada. Desligar a televisão ou mudar de canal.

Aula na Fonte

Mais uma aula muito especial e diferente!
Parabéns ao alunos/professores que tiveram essa iniciativa tão interesante!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Baronesa Holbach e suas comidas

Queria fazer um breve comentário sobre um personagem que me chamou bastante atenção no filme O Libertino, a baronesa Holbach.

No filme a baronesa é retratada como a inovadora, a experimentadora, tanto de comidas como de “comportamentos”, o que me lembrou bastante o iluminismo, pois o iluminismo pregava uma cultura de novos padrões de comportamento e de novas formas de organizar o mundo.

A baronesa experimentava todos os tipos de comidas, vindas dos mais diversos cantos do mundo. E o iluminismo é justamente isso, experimentação, de novos conceitos, de nova economia, de nova política. O iluminismo pregava o progresso e questionava as verdades absolutas, e para provar suas teorias usava da experimentação prática.

Vejo também os diversos alimentos que a baronesa Holbach comia com o conceito de universalidade. Todos os homens devem ser tratados (independentemente de sua raça, nacionalidade ou classe social) da mesma maneira. E era a mesma coisa que a baronesa fazia, experimentava todos os tipos de comida independente de sua origem.

Bom é isso, a baronesa tem vários outros comportamentos e frases interessantes para serem analisadas, mas esses são os meus favoritos.

Obrigada,

Beijos

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


Que estranho é...

a hipocrisia com que a pessoas tratam o mundo, porque se cada um tem o seu modo de pensar, e nenhum é igual ao outro, por que achar que a sua forma de ver as coisas é a única correta dentre todas as outras?
Acreditar que estar sempre correto é uma maneira prática de certas pessoas para ignorar a opinião do outro, a pessoa tem suas crenças tão fixas que não importa o que digam, não importa nem que existam provas do engano, pois as suas ideias são as melhores e as mais corretas. Assim sendo, se você está certo você não precisa aprender mais, é como se todo o conhecimento já tivesse sido aprendido na vivencia da pessoa, pessoas com esse pensamento limitam suas chances de descobrir coisas novas, aprender, crescer. O que na verdade não acontece, pois nunca se aprende o suficiente e não há um limite de expansão do conhecimento então não faz sentido você acha que está certo sobre isso. Certo?
Encontrar-se errado sobre algo talvez seja uma coisa boa, porque assim você adquire certa “atenção redobrada” para alguma coisa em que se pode estar errado, o que por sua vez faz com que você busque atualizar suas informações, como também porque assim é possível trocar informações com outros sem a pré-condição de os outros terem a opinião “menor” que a sua, é uma conversa de igual para igual e assim isso gera conhecimento de coisas que até agora você se manteve indiferente. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Que estranho é...

... ir para a faculdade todo dia pelo mesmo caminho. Já virou algo mecânico: eu entro no carro, dirijo sem pensar por onde eu estou indo e chego ao meu destino final. Já me acostumei com a paisagem, nem olho mais. Até sei por quanto tempo o sinal fica verde.

Lógico que não quero perder tempo no trânsito, por isso escolho o que é mais conveniente. Mas vivo pensando ‘e se um dia alguma parte desse caminho que eu uso diariamente for interditado?’

Ah, talvez na hora eu saiba me virar. Talvez não. Talvez eu entre em pânico e pense ‘putz, por que eu nunca pensei num caminho alternativo?’

Aliás, que estranho é se preocupar com o caminho para a faculdade. As pessoas geralmente se preocupam se vão chegar a tempo da primeira aula. Às vezes, nem isso!

Odeio rotina, mas parece que se eu escolher outro caminho, é como estar em algum lugar que não conheço. É como se o aeroporto, o viaduto e a lagoa me passassem segurança. Ou falassem ‘é, você ainda tem três semestres pela frente’.

Talvez eu valorize tanto esse caminho porque sei que um dia ele será passado. Daqui uns anos, já não me será tão útil como é hoje.

Dizem que quando não vamos por um caminho diferente, deixamos de ver algumas coisas que poderiam ser interessantes, como um pintor que vende sua arte no sinal ou uma família pobre que vive debaixo de uma árvore. Mas se justamente nesse dia que eu resolver inovar, acontece algo inesperado no meu caminho?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Coisas #EsSTRanHAS# Normais!

Desde quando começou as aulas de Teoria da Comunicação I, que escuto o professor e outros colegas falarem sobre estranhamento, e eu ficava imaginando na minha, nos meus pensamentos solos a respeito do assunto; "Todo mundo argumentando sobre o que se acha estranho, e eu? não irei fazer nada sobre estranhamento?" Na ultima aula ouvi uma colega falando que estava com um estranhamento no papel, e eu pedi para dar um olhada para me basear, e ela disse que tinha no blog, sendo que eu já tinha visto, e ala me perguntou se eu não achava nada estranho. Respondi assim: " Eu acho estranho homem gosta de outro homem e até mesmo beijar outro homem e mulher gostar de mulher, isso é altamente ESTRANHO, mas nos dias de hoje é normal", acho que o fato que eu não ter mim manifestado logo sobre o estranhamento é simplesmente, porque acho que hoje em dia, tem muita coisa estranha/normal, que nem adiante discutir pois vivemos em "democracia"(ou pelo menos deveríamos viver) e cada um tem o direito de pensar e agir da forma que achar melhor, eu por exemplo, estou usando esse espaço para falar sobre o que EU, acho sobre estranhamento, pode ser estranho mas essa é minha opinião sobre o assunto!

E digo mais:

Estranho é você pensar que manda no mundo;

Estranho é você pensar em si mesmo;

Estranho é você não ajudar o próximo;

Estranho é você não ser humilde com o seu semelhante;

Estranho é você pensar que o mundo não gira, e que um dia não será controlado pelos seus atos;

De fato, estranho é isso tudo e muito mais, mas nos dias de hoje é NORMAL.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Setembrina

Setembrina filha de seu Sete
Nasceu no dia sete, no sete sim senhor
Tanto sete vem com Setembrina
Que o sete em sina muitas vezes sete marcou

Setembrina noivou com Mane Sete
No dia dezessete de setembro ela casou
Com sete mês, sete dias, sete horas
Sete menininhos chora, setembrina descansou
Sete lagoa onde mora Setembrina
Ao ver as sete meninas sete dias festejou
É sete filhos, sete roupas, sete leito
Sete meninos de peito, sete bocas pra mane
Mas Mane sete com volta de sete léguas
Disse vou de sete éguas deu o fora na mulher

JAIR ALVES

Estranho é não amar.



Para mim a vida é amar, seja amar o amigo ou a namorada, ame o que quiser.
Ame a cada dia, cada pessoa que passa pela sua vida
Amor pra mim, não é julgar se alguém é bom ou ruim
Amar pra mim é guardar com o coração.

Dizem que “ser besta” hoje em dia é dar valor a quem não lhe dá
Pra mim, “ser besta” é ser egoísta e acreditar na frase acima
Todos nós precisamos de amor, todos precisamos de carinho
Todos precisamos uns dos outros.
Se você nunca amou, ame agora, mas ame de verdade pois a vida foi feita para ser amada 

O SOL

Que estranho é que não reverenciamos mais o sol, como faziam nossos ancestrais da América Pre-colombiana e de tantos outros lugares do mundo inteiro. Ao inves disso construimos proteções as mais diversas, de tijolo, de madeira ou mesmo de palha para nos apartar de sua força, calor e luz. Estranho. Estaria Platão certo?