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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Exercício do Estranhamento

Que estranho é ver pessoas desperdiçando o seu tempo em coisas inúteis. Certo, podem ser inúteis no meu ponto de vista, mas como são coisas alheias a mim, julgo estranhas, e mais estranhos ainda os que ocupam seu tempo com elas.
Outra coisa que eu estranho, e que realmente será uma tarefa um tanto quanto árdua me convencer de que isso não é estranho, são os desperdícios de tempo e oportunidades. Oportunidade de ser feliz, oportunidade de ser bem sucedido no que a sociedade assim julga, oportunidade de "ficar bem na fita", oportunidade de não ser só mais um em um mundo de outros.
Claro que haverá alguém que ao ler esses dois primeiros parágrafos vá pensar: "Que estranho é uma pessoa perder seu tempo escrevendo para os outros o que ela acha estranho!". Mas se vocês concordarem comigo, também vão achar estranho quem para para ler isso achando estranho quem o escreveu.
Emfim, estranhar algo varia de indivíduo para indivíduo, afinal, cada um tem um conceito de normalidade, conhecimento e reconhecimento. Assim, eu posso achar uma pessoa estranha ou estranhar um determinado comportamento seu, até o momento em que eu a conhecer ou tiver conhecimento dos motivos que a levaram a ter determinado comportamento. Vale ressaltar também que acredito que quando eu estranho algo ou alguém, é de se esperar que esse algo ou esse alguém também esteja me estranhando.
Para finalizar e deixar de ficar especulando sobre o estranhamento, acho coerente concluir que todos estranhamos e somos estranhados, o importante é respeitarmos as "estranhezas" e que saibamos conviver com as diferenças, deixando que os estranhos que se entendam e os conhecidos que se amem.

Bruno Guilherme Damasceno - Publicidade e Propaganda - 2º Semestre

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