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sábado, 8 de outubro de 2011

Somos multidão ou público?

Depois de assistir o filme, fiquei pensando no que escrever e a única coisa que me vinha a mente era ação de Emile em favor da mulher de Dreyfus.
Emile não tinha nada a ver com a situação de Dreyfus, ele era apenas um escritor que já tinha chegado ao “ápice” de sua carreira e agora só queria aproveitar a vida. Não estou dizendo que ele era um santo, um mártir, mas ele teve de abdicar da sua estabilidade na sociedade, de ir para Academia Francesa, de sua paz para ajudar uma pessoa que ele nem conhecia, só porque era o certo e o que estava acontecendo era uma injustiça. Ele honrou sua profissão de escritor.

E isso me fez pensar, que a gente nunca faz nada pelo nosso país, pela nossa sociedade que está cheia de injustiças e falcatruas. Por exemplo, ontem mesmo eu ouvi que ia ter uma passeata contra a corrupção aqui em Fortaleza, e eu pensei: puff por que eu vou sair da minha casa em pleno feriado para fazer uma passeata, uma passeata não vai mudar nada, eles vão continuar roubando e fazendo injustiças do mesmo jeito. Uma passeata não vai mudar nada mais vai chamar atenção das outras pessoas para o fato que nosso país não ta bom, que a gente tem que fazer alguma coisa, que nessas eleições que estão por vir tem que pensar melhor em quem vai votar

Enfim acho que não tem muito a ver com o filme, mas foi essa mensagem que o filme deixou para mim e é essa mensagem que eu queria que vocês pensassem. A gente pode ser só a multidão (indivíduos agrupados fisicamente) ou pode ser o público (indivíduos agrupados intelectualmente).

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